quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Marlei Ferreira foi o criador da FICAI
FICAI FOI CRIADA PARA DESTACAR IBAITI NO ESTADO




Quando a FICAI - Feira Industrial Comercial e Agropecuária de Ibaiti foi criada na gestão do então prefeito Marlei Ferreira, o objetivo dos idealistas era de que essa feira expusesse o nome da cidade de Ibaiti para o Norte Pioneiro e para todo o Paraná. Foi criada para mostrar o desenvolvimento da agricultura que estava em seu auge com novidades no campo, como o plantio de morango, avicultura, café e lavoura branca. Depois de passados quase 20 anos, o que se percebe foi que os objetivos mudaram e a FICAI chega ao seu ostracismo completo. Não serve mais aos interesses da cidade, mas apenas a alguns poucos.



Da redação
Tarciso de Carvalho

A FICAI - Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Ibaiti foi criada entre os anos de 1989 e 1992 na gestão do então prefeito Marlei Ferreira. Os objetivos da sua criação eram evidentes: mostrar as qualidades do povo e da geração de emprego no campo à região do Norte Pioneiro e do Paraná.

Várias autoridades, como governadores estiveram na feira num passado não muito remoto. Hoje, o que se vê são reclamações e bois em exposição, além de que, suas portas foram fechadas ao povo: um abuso contra o comércio e contra o consumidor, já que no interior da feira, os preços de guloseimas e bebidas são taxados à bacia das almas.

Na gestão do então prefeito Marlei Ferreira, artistas como Tonico e Tinoco, Zezé Di Camargo e Luciano entre outras expressões artísticas do universo cultural brasileiro, se apresentaram gratuitamente à população ibaitiense.
Nesta época, as portas se abriam às entidades educacionais públicas, as que atendem crianças carentes para que essas visitassem os belos standers existentes como amostras de obras de artes, literatura, artesanato, parques de diversões bem conervados - tudo isso gratuitamente, sem barreiras em sua portaria e sem seguranças para verificar quem entrava e quem saía.

Diferentemente dos dias atuais sobre a administração dos ruralistas, onde se verifica a inexistência da promoção cultural e, pela catraca de entrada, não passa um mosquito sem pagar a entrada abusiva, privando o povo de exibir-se culturalmente. Enfaticamente, a feira perdeu todos os seus valores culturais.

Shows até de artistas sem renome são cobrados à bacia das almas e não atingem os objetivos culturais.

Ala da sociedade comercial e industrial de Ibaiti defende a retomada da realização da feira pelo poder público municipal, o que pode ocorrer nos próximos anos. Pré-candidatos a prefeito consultados pela equipe de reportagem sinalizam que será verificada a possibilidade de se construir novo centro de eventos onde se comporte a realização da ficai com novas características com show de qualidade e gratuítos à população, rodeios e parques de diversões conservados que primem pela segurança das crianças.

"Temos que realizar uma FICAI que se comprometa divulgar o nome e os feitos na agricultura, na cidade, no comércio, na indústria e na cultura. Abrir-se os portões à dignidade do povo ibaitiense", relatou um comerciante.

A comunidade comercial acusa os moldes da realização da feira de que os organizadores atuais estejam repassando a administração para empresa terceirizada que vende a locação de terrenos para construção de barracas a preços altíssimos, onde o que se verifica que os barraqueiros tenham que elevar os preços dos seus produtos, o que é abusivo e depois do encerramento da feira, o comécio ibaitiense fique vazio, a ver navios pois o dinheiro do povo de Ibaiti vai ser aplicado em outras regiões. Reclamações não faltam e vão além.

O prefeito à época, Marlei Ferreira com recursos da prefeitura investiu no calçamento do recinto da feira e os agricultores e expositores tinham na realização da feira uma vitrine para os seus produtos com certeza de venda garantida.
 
 

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