Quirguistão lança campanha de combate ao rapto de noivas
via Portal VermelhoVia blogdoesmaelO rapto de noivas, um hábito cultural que foi sanado durante os anos em que o Quirguistão fazia parte da União Soviética, voltou a ser praticado após a instalação do capitalismo no país, há 20 anos. Além das mazelas tradicionais ligadas ao capitalismo, como a morte por doenças que haviam sido praticamente extintas durante os anos de socialismo – tifo e tuberculose, entre outras –, a sociedade quirguiz tem de viver hoje com a intolerância religiosa, que levou as mulheres de volta à idade média.
Esta semana teve início no país uma campanha contra o rapto ilícito de noivas. Note-se que nesta antiga república soviética, cada ano, são raptadas cerca de 15 a 16 mulheres a fim de forçá-las a casar-se, alegando à necessidade de seguir as tradições e os costumes nacionais.
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