A CRÔNICA POLÍTICA DE IBAITI
NO MOMENTO EM QUE MUITOS
VIVEM UMA GRANDE CRISE
DE IDENTIDADE.
Estou aqui na Chácara das Ilusões, sozinho e abandonado pelo barulho político da cidade e da região, mas não estou descansando os esqueletos numa rede não. Estou sim a matutar sobre o imblógrio político da Rainha das Colinas e a imaginar como é que os dois grupos principais farão com a candidatura em 2012 do ex-prefeito, Marlei Ferreira.
Alguns dizem pela city de que o prefeito Peté amarrou o ex-prefeito para se juntar a uma futura chapa situacionista no ano que vem.
Eu acho que é cedo para se dizer que ' amarraram alguém', até porque Marlei tem pensamentos próprios e não responderá sozinho na conjuntura dos fatos políticos que estão por vir.
Há um segmento de comentários, aliás, comentários que já vêm de longa data, de que o Deputado Federal e dono do PSC no Paraná, Ratinho Jr. fará de tudo para que uma ' suposta' aliança do PSC, diretório de Ibaiti, não una os seus panos junto ao grupo do prefeito.
Segundo o que comentam, por trairagens passadas. Alguns alegam que o deputado não quer ver Peté nem pintado de ouro. Dai inviabilizaria um ajuntamento entre PSDB e PSC. Nesse contexto, outra brecha política está aberta e a ferida dessa brecha poderá fazer com que os sonhos do atual prefeito em eleger seu sucessor, venha por água abaixo e considerar-se com validade vencida.
O grupo que sonha em ver o empresário Roberto Regazzo, o Betão da Santa Terezinha - todo o grupo - sonha em ver Marlei no mesmo palanque junto a Betão. Não está difícil disso acontecer. Sondagem política realizada pelo Instituto de Pesquisa Fox, uma semana atrás apontou que Betão, mesmo antes de lançar sua pré-candidatura teria 39% daz preferência do eleitorado e M arlei Ferreira, 22%. Com uma possível união dos dois, somente esses números apontam 61%, o que proporcionaria uma vitória esmagadora contra qualquer adversário.
Alguns membros do PSC entrevistados na semana passada pelo jornalista Tarciso de Carvalho quando perguntados sobre a preferência de qual grupo eles desejariam que Marlei estivesse, quase todos disseram que se Marlei sair, que seja candidato a vice, todos faria forças para que a união se desse com Betão.
Uma pequena minoria deles disseram que desejariam que a união fosse com o grupo de Peté. Alguns dos entrevistados apontaram que a opção é questão de fórum íntimo e outros alegaram incompatibilidade de pensamentos políticos.
Internamente, dentro do PSC local existem muitos reacionários, contrários a essa conjunção carnal e espiritual.
Já dentro do PSB, partido que Betão lidera, não existe esse reacionarismo radical. A ideia de compor com Marlei é bem vinda. O Deputado Nelson Padovani, um dos homens fortes dentro do PSC do Paraná, segundo fontes, vê a junção com bom olhos.
Voltando ao contexto da história.
Essa semana, o prefeito Peté disse a um cidadão que ele lançará um candidato a prefeito que a seu ver, é melhor que ele. O comentário de Peté soou aos ouvidos de articuladores políticos em tom de humor interiorano, porque se for melhor que ele só se for um ' deus' terreno, de carne e osso e sujeito a todas as cóleras de rins e intespetividades do dia-a-dia.
Alguns políticos de Ibaiti estão com crise de identidade e o mapa rumo ao pleito de 2012 está traçado. Não há como fugir desse campo e dessa trajetória.
Do lado de Betão, muitos comerciantes e empresários já começam a dar as ' caras', pois afirmam que somente o empresário teria condições de atrair investimentos industriais para a cidade que parou no tempo. Diga-se de passagem, Betão tem todas essas condições e muito mais.
Será capaz de unir as classes desunidas, ou seja, trazer de volta o orgulho aos ibaitienses, convencer as classes organizadas, clubes de serviços e outras entidades não-políticas a participarem ativamente do processo de crescimento e de discussão dos assuntos que mais interessam ao povo: geração de empregos.
Peté particularizou como lema da sua administração, saúde e educação, e o resto?
Hoje vemos as grandes empresas de Ibaiti indo ladeira abaixo da bancarrota e falència moral. A Sudati falta o quê para que e feche suas portas? Se o processo de industrialização tivesse sido diversificado em seus quase sete anos de governo, o Município não choraria suas mágoas com tanta dor, o quanto está chorando agora. Dezenas de pais de família hoje choram, lamentam e se desesperam, pois se não correrem atrás de ' bicos' e da misericórida de seus amigos estariam passando fome com seus filhinhos e na mesa que falta pão, ninguém tem razão.
Se continuar assim, Ibaiti inteira perderá a razão, pois somente o trabalho garantido poderá dar dignidade ao homem.
Entre erros e acertos, muitas coisas precisam parar de serem tocadas com a barriga. Neste ano, Ibaiti se viu atacada por todos os lados por suspeitas de corrupção e isso não é bom para uma cidade que busca o seu franco desenvolvimento.
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