Prefeitos e professores do PR se unem por mais verba para Educação
por Ivan Santos, via Política em Debate
Os presidentes da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Gabriel Samaha, da União dos Dirigentes Municipais de Educação no Paraná (Undime-PR), Cláudia Maria da Cruz, e da APP-Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, reuniram-se hoje em Curitiba e decidiram: vão adotar uma posição conjunta de cobrança por mais recursos para a Educação.
A posição consensual dos dirigentes das três organizações é que os recursos disponíveis para o setor garantidos pelos governos federal e estadual são insuficientes e precisam ser ampliados urgentemente, sob pena de que o reajuste de 22% do piso nacional dos professores, o transporte escolar dos alunos da rede estadual de ensino e os demais encargos da Educação assumidos pelos municípios sejam inviabilizados.
A AMP, a Undime/PR e a APP sindicato querem a formação de uma mesa de negociação com o governo federal para discutir a destinação de pelo menos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para Educação – e não os 7% propostos pelo Executivo no PNE (Plano Nacional de Educação). As organizações propõem ainda a definição de outro indicador para a correção dos salários do magistério – e não o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento Básico da Educação), como hoje.
“Se não tivermos dinheiro novo na Educação, não tem como viabilizarmos benefícios para a Educação”, afirmou Gabão. Cláudia chamou a atenção para os planos de carreira dos professores. “Muitas cidades ainda não mexeram nos planos, o que pode agravar o cenário mais tarde”, afirmou. Marlei afirmou que não há oposição entre prefeitos, secretários e professores e defendeu o aprofundamento do diálogo para resolver o problema. ” Não queremos que haja confronto entre professores e gestores. Nossa posição é de defesa do magistério com diálogo”, disse.
Segundo pesquisa da AMP feita com uma amostra de 121 cidades, apenas 35% das prefeituras cumprem o valor estabelecido pela Lei do Piso), fixado em R$ 1.451,00, retroativo a janeiro. Das cidades que não garantem o piso, 51% já concederam reajuste em 2012 mas, mesmo assim, estão abaixo do valor previsto.Fonte:blogdoesmael
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