Professor Davrison de Abreu Anselmo
Motivação pessoal é um grande diferencial no trabalho. O que separa um professor bom de outro ruim não é a faculdade que frequentaram, nem as notas que tiveram, mas sim a capacidade de se automotivar e isso não é segredo para ninguém
Procurar formas de manter professores sempre motivados é uma meta definida por todos os diretores, Núcleos Regionais e Secretarias da Educação de todos os Estados, porém, em determinados momentos essa meta parece ser esquecida e, tirando o elo motivador (as séries que gosta de lecionar, as turmas com as quais se identifica), atirando o professor num abismo de incertezas, deixando a esperança morrer, deixando-o num beco emocional sem saída.
Não existe força desmotivadora maior que o sentimento de acordar pela manhã sem vontade de trabalhar; sentindo a sensação do insucesso da derrota iminente da falta de metas - o que reforça ainda mais a desmotivação - gerando "corpo mole", preguiça, sono, etc., deixando em falta o retorno, o "feedback", nos levando a uma situação extrema de desmotivação que sequer conseguimos dar o primeiro passo do dia. Ficamos inertes (quase zumbis) frente à situação encontrada.
Todos nós trabalhamos por recompensas (especialmente o salário), mas não só por salário: queremos reconhecimento pelo tempo de trabalho, pela dedicação, pelo amor aplicado às lições aplicadas. Nada mais motivador que a sensação de sucesso. Se você consegue um bom resultado em algo que desejava, terá mais forças para buscar a próxima vitória. O sentimento de sucesso será reforçado, motivando para novas conquistas. Quando o efeito é contrário, por exemplo: PERDENDO DIREITOS ADQUIRIDOS DURANTE A CARREIRA, tudo vem abaixo, inclusive a auto-estima, causando desmotivação e tornando um profissional hábil em um simples "mais um" dentro da escola.
(Davrison de Anselmo - professor)
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