O ano que antecede ao período eleitoral, o pré-aquecimento para o debate, é sem dúvidas alguma, em se falando de política, tão importante quanto o ano eleitoral. O ano de 2011 é comparado a uma noiva às vésperas do casamento. Neste ano, o time político de cada partido é formado com todos os seus jogadores aptos a jogarem, tudo certinho, até os reservas ficam no aguardo para as substituições necessárias.
Um ano tão nervoso quanto o de 2012, quando os jogadores entram em campo para a partida, que muitas vezes, se torna violenta após o apito inicial do árbitro.
Ninguém entra no embate político para ser derrotado. A arte política ensina que nessa ciência moderníssima, o que não se pode é perder, pois a derrota só recai como o ribombar de um trovão no ombro dos fracos.
Faltando menos de 7 meses para o mês de setembro, prazo final para filiações partidárias, já se notam as movimentações políticas dos futuros candidatos a prefeito e vereadores. Dos dois lados: tanto da situação, quanto da oposição;
Porém, o que mais chama a atenção é o movimento cauteloso dos pretendentes à sucessão do prefeito Luiz dos santos Peté. O andar calmo, silencioso e sem estardalhaço de algums membros da cúpula do poder atual, merece ser analisado com esmero e paciência para o entendimento do que fazem para que sejam contemplados com o sim do homem mais poderoso da cidade de Ibaiti, o dono do poder até 2012, Peté, pois será dele o sibiliar ardente do apito que dará início ao jogo.
Quatro homens distintos, empresários, ligados a todas as classe sociais representadas na cidade: Dr. Geiel, Cláudio da Vinci, Luizinho da Cafeeira e William Borges.
Durante esse pequeno tempo que já se fala em sucessão, já que este chega vagarosamente e em silêncio, dá para se notar que todos eles disputam a preferência do prefeito para encilhar-lhes o apoio e conceder-lhes a bençao para consquistar a massa popular.
É uma disputa de gigantes e muito vantajosa em relação aos oposicionistas que somente tentarão se organizar nas proximidades do pleito, entrando no jogo com uma pequena desvantagem, não menos meritosa que seus pensamentos.
Muitas pedras serã colocadas nos caminhos desses quatro homens. Tarefa difícil é advinhar o pensamento de quem comanda o jogo. O técnico, astuto e conhecedor do jogo, não revelará a nenhum dos quatro homens a preferência. Ouvirá apenas o incentivo: trabalhem!
Pedras gigantes, endurecidas pelo sol escaldante da ansiedade que bate nesses corações. São pedras pesadas e que junto a elas nascem os espinhos mortíferos e infernais.
Sairá vitorioso nessa pré-corrida eleitoral, aquele que não tentar sobrepor a montanha com avidade. Mas, aquele que contorná-la, procurando sempre o melhor caminho, para que não tropece e não caia na desilusão de que sua batalha é inglória. Só os fracos sucumbem.
O vencedor será aquele que enxergar as pedras no caminho e retirá-las do seu encalço, com muita sabedoria. Acima de tudo, respeitando as pedras adversárias, pois as pedras falam, sentem, e como toda pedra também tráz em sua criação divina, o amor e o ódio, as pedras também são capazes de grandiosas e mirabolantes rebeliões, amando e odiando ao mesmo tempo. Dessa batalha, sairá vencedor aquele que ajuntar os fragmentos das outras três pedras e reconstituí-las, convencendo-as de que também são importantes no cenário e no contexto do jogo e que o gol há de ser feito, não de bicicleta, mas de placa. A jogada tem que ser feita em conjunto, que aí, as redes vão balançar.
Em política, vence quem tem a melhor estratégia.
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