Opinião
Já vão fazer 17 primaveras que me enveredei pela arte da comunicação. Enveredei-me por estas searas, pois acreditava que somente a comunicação e o verdadeiro jornalismo poderiam ajudar a mudar o Brasil, acabar com as mazelas do poder, derrubar as muralhas da corrupção. Aindo acredito, apesar de que a cada primavera que se passa, vejo as mudanças tão esperadas e sonhadas cada vez mais distantes, porém, com um sonho realizado: muita coisa mudou e podem acreditar que mudará muito mais para o futuro.
Desde que comecei naquela primavera de 1986, menino pobre e simples, com uma juventude já firmada no cntexto histórico das revoluções, vejo-me ainda jovem na arte de me comunicar, mas com grande experiência. Fui um dos jovens daquele tempo a encabeçar o enterro de Collor de Mello pela Rua principal de Ibaiti. O caixão era preto e foi doado pelo Faustão. O enterro foi concretizado com muita emoção e muita ira juvenil. Tudo isso, porque acreditava que poderia acabar com a corrupção. Todos os jovens daquele tempo Brasil afora erraram em seus pensamentos.
Depois de todos esses anos, ao deitar-me na tarimba do destino, vejo-me o mesmo menino humilde e simples que trabalhou de cortador de cana na extinta usina Santa Laura. Desde os sete anos de idade. Vejo-me novamente no caleidoscópio do tempo nas muralhas do convento masculino querendo ser padre, pois achava que a Igreja era a redenção e salvação humana. De lá saí com a certeza invulnerável e impenetrável de que ninguém salva o homem a não ser ele próprio.
Aos 43 anos de idade, sinto-me cada vez mais isolado em meus penamentos, porque sempre acreditei que a arrogância e a hipocrisia humanas um dia seriam extirpadas do coração do homem. Depois que me apolitizei, vi que a hipocrisia política do homem, talvez fosse a que mais matava e que ainda continua matando.
Nessas 17 primaveras de jornalismo brutal e seco, continuo o mesmo homem pobre, agora com dois facões em cada mão. Muitos afirmam que eu poderia estar rico na minha profissão, como muitos o ficaram nesta região morta do Paraná.
Justamente por isso que continuarei pobre e feliz. Porque nunca participei do suborno e da chantagem, pois acredito que depois dos sete pecados capitais, esses seriam os piores crimes contra a humanidade, pois esses tirazm a dignidade humana e deixam as boquinhas de crianças inocentes todas secas e amargosas. Que mereço ganhar mais do que ganho, isso pode ter certeza que queria ganhar um dia. Não para mim, para resfolegar as minhas vaidades que nunca tive, mas para garantir uma escola e formação melhor para as minhas queridas filhinhas Janaina e Jaqueline e para ver minha querida Josélia mais bem vestida do que as maltrapilhas roupas que vestimos hoje.
Mas, sou rico em amor próprio e divido isso com aqueles que me conhecem e que gostam de mim.
Estou chegando a uma grande conclusão de que em17 primaveras de minha profissão não conquistei amigos no poder. Mas, garanto que nunca ninguém me usou porque eu não permiti que isso ocorresse, pois sei que minha consciência é a maior criminosa de mim mesmo e capaz de matar um passado e um futuro.
Continuo sem amigos no poder, mas não isolado. Sempre cumpri com minhas obrigações para com a minha profissão e sempre fiz o meu trabalho.Já fui humilhado por isso e atacado covardemente. Sofri atentados contra a minha vida, devido às verdades que acredito, mas nunca deixei minha opinião se acovardar. Sempre fui homem de opinião e minha opinião não é como estradas sinuosas, cheias de curvas. Minha opinião segue horizontalmente e não verticalmente e a ela devoto todo o meu amor, toda a minha perspectiva de conquistar o amor de Deus para comigo, quando uma campa receber meus ossos putrefatos.
Ensino às minhas queridas J.J.J que a honestidade na profissão se torna uma das maiores virtudes do ser humano. Só assim se adquire respeito e não o medo das pessoas.
Continuo sem amigos, mas minhas virtudes estão escancaradas para todos verem e sentirem. Porque sempre acreditei que a verdade tem veredas e as veredas do destino do homem pertencem a Deus.
Já vão fazer 17 primaveras que me enveredei pela arte da comunicação. Enveredei-me por estas searas, pois acreditava que somente a comunicação e o verdadeiro jornalismo poderiam ajudar a mudar o Brasil, acabar com as mazelas do poder, derrubar as muralhas da corrupção. Aindo acredito, apesar de que a cada primavera que se passa, vejo as mudanças tão esperadas e sonhadas cada vez mais distantes, porém, com um sonho realizado: muita coisa mudou e podem acreditar que mudará muito mais para o futuro.
Desde que comecei naquela primavera de 1986, menino pobre e simples, com uma juventude já firmada no cntexto histórico das revoluções, vejo-me ainda jovem na arte de me comunicar, mas com grande experiência. Fui um dos jovens daquele tempo a encabeçar o enterro de Collor de Mello pela Rua principal de Ibaiti. O caixão era preto e foi doado pelo Faustão. O enterro foi concretizado com muita emoção e muita ira juvenil. Tudo isso, porque acreditava que poderia acabar com a corrupção. Todos os jovens daquele tempo Brasil afora erraram em seus pensamentos.
Depois de todos esses anos, ao deitar-me na tarimba do destino, vejo-me o mesmo menino humilde e simples que trabalhou de cortador de cana na extinta usina Santa Laura. Desde os sete anos de idade. Vejo-me novamente no caleidoscópio do tempo nas muralhas do convento masculino querendo ser padre, pois achava que a Igreja era a redenção e salvação humana. De lá saí com a certeza invulnerável e impenetrável de que ninguém salva o homem a não ser ele próprio.
Aos 43 anos de idade, sinto-me cada vez mais isolado em meus penamentos, porque sempre acreditei que a arrogância e a hipocrisia humanas um dia seriam extirpadas do coração do homem. Depois que me apolitizei, vi que a hipocrisia política do homem, talvez fosse a que mais matava e que ainda continua matando.
Nessas 17 primaveras de jornalismo brutal e seco, continuo o mesmo homem pobre, agora com dois facões em cada mão. Muitos afirmam que eu poderia estar rico na minha profissão, como muitos o ficaram nesta região morta do Paraná.
Justamente por isso que continuarei pobre e feliz. Porque nunca participei do suborno e da chantagem, pois acredito que depois dos sete pecados capitais, esses seriam os piores crimes contra a humanidade, pois esses tirazm a dignidade humana e deixam as boquinhas de crianças inocentes todas secas e amargosas. Que mereço ganhar mais do que ganho, isso pode ter certeza que queria ganhar um dia. Não para mim, para resfolegar as minhas vaidades que nunca tive, mas para garantir uma escola e formação melhor para as minhas queridas filhinhas Janaina e Jaqueline e para ver minha querida Josélia mais bem vestida do que as maltrapilhas roupas que vestimos hoje.
Mas, sou rico em amor próprio e divido isso com aqueles que me conhecem e que gostam de mim.
Estou chegando a uma grande conclusão de que em17 primaveras de minha profissão não conquistei amigos no poder. Mas, garanto que nunca ninguém me usou porque eu não permiti que isso ocorresse, pois sei que minha consciência é a maior criminosa de mim mesmo e capaz de matar um passado e um futuro.
Continuo sem amigos no poder, mas não isolado. Sempre cumpri com minhas obrigações para com a minha profissão e sempre fiz o meu trabalho.Já fui humilhado por isso e atacado covardemente. Sofri atentados contra a minha vida, devido às verdades que acredito, mas nunca deixei minha opinião se acovardar. Sempre fui homem de opinião e minha opinião não é como estradas sinuosas, cheias de curvas. Minha opinião segue horizontalmente e não verticalmente e a ela devoto todo o meu amor, toda a minha perspectiva de conquistar o amor de Deus para comigo, quando uma campa receber meus ossos putrefatos.
Ensino às minhas queridas J.J.J que a honestidade na profissão se torna uma das maiores virtudes do ser humano. Só assim se adquire respeito e não o medo das pessoas.
Continuo sem amigos, mas minhas virtudes estão escancaradas para todos verem e sentirem. Porque sempre acreditei que a verdade tem veredas e as veredas do destino do homem pertencem a Deus.
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