Os erros capitais de Luciano Ducci
Em 5 de junho passado, antes mesmo no início da campanha do 1º turno, eu cravei aqui neste espaço o que seria “o primeiro grande erro estratégico do prefeito Luciano Ducci”, do PSB, que não conseguiu avançar para a segunda etapa eleitoral.
Há quatro meses este blogueiro fez o seguinte registro:
“Os estrategistas de Ducci erraram feio ao levá-lo à cova do leão, ou seja, para dentro da briga do PMDB. Esse movimento brusco do prefeito obrigou o até então acuado Greca a atacá-lo. O candidato do PSB virou agora alvo preferencial do candidato do PMDB…”.
Já durante a campanha, outras escorregadas ajudaram a sepultar o projeto de reeleição do prefeito. Uma delas tem a ver com o erro de cálculo dos duccistas que decidiram abrir fogo contra o candidato Ratinho Junior (PSC), mesmo estando em guerra aberta contra Gustavo Fruet (PDT) em outra frente. Portanto, o candidato do governador Beto Richa (PSDB) começou a receber disparos de duas frentes ao mesmo tempo, além da atuação do franco atirador Greca.
A escolha do vice do candidato à reeleição foi bastante tumultuada. Vários se colocaram à disposição, mas Richa optou pelo deputado federal Rubens Bueno (PPS). Além de não ir para o segundo turno, o “limpinho” também não conseguiu eleger a filha e o genro vereadores de Curitiba, nem emplacou seu candidato a prefeito em Campo Mourão – sua principal base política –, onde já foi prefeito.
O último erro capital cometido pela campanha de Ducci, a meu ver, teve relação com aparição na TV do vice-governador e secretário da (des)Educação, Flávio Arns (PSDB), considerado até agora pelos educadores como o pior secretário que a pasta já teve em toda a história do Paraná.
Aproveito comentário de uma professora, que se identifica como “Maria”: “Se a Seed (Secretaria de Estado da Educação) tivesse cumprido as promessas com professores e funcionários das escolas sobre a reposição salarial e o cumprimento da Lei do Piso, como a hora-atividade, não tivesse fechado turmas, enfim, não tivesse enrolado a comunidade escolar, não teriam faltado os 4 mil votos para Ducci”.
Um dos coordenadores da campanha de Gustavo Fruet (PDT), que passou para o segundo turno, observa que numa disputa eleitoral, na derrota, sempre haverá vários culpados, assim como na vitória, onde cada ação também será sobrevalorizada pelos interessados. Via blogdoesmael
OS ERROS DE IBAITI
NORTE PIONEIRO
Os erros cometidos pela assessoria de Dulcci em Curitiba, conforme analisa o blogdoesmael, de conceituado jornalista, aconteceram em cidades do Norte Pioneiro.
Em Santo antonio da Platina, talvez tenha sido um caso à parte. A polarização da campanha, desde o início, todos sabiam que seria entre Pedro Claro e Chico da Princeza.
Pedro Claro governou a cidade por apenas dois anos de mandato quando assumiu a vaga de Zé Ritti, cassado pela Câmara e, neste intervalo, deu nova cara à administração municipal realizando obras e regularizando situações nunca antes resolvidas.
Já em Chico da Princeza, que foi Deputado Federal, as pessoas ficavam com um pé atrás quanto a regularidade do seu mandato, caso fosse eleito prefeito, pois a comunidade platinense temia que ele abandonasse a cidade para ser candidato a deputado estadual ou, federal, conforme se acostumou a ser: da mais alta esfera.
Em Ibaiti, erros gravíssimos de campanha atreapalharam o conceituado e jovem médico, Antonely Carvalho. Conforme já noticiou e criticou de manhã o blogdotarcizo, um dos primeiros e mais importantes erros foi a teimosia do prefeito Peté em fazer engolir guela abaixo o nome do advogado Geiel Ferreira como vice de Antonely.
Depois sucessivos erros, como o último ocorrido em 03 de outubro quando não lutaram judicialmente para que a oposição, grupo de Betão Regazzo, não conseguisse impor liminar quanto ao silêncio dos últimos dias das eleições.
Todos se ajustaram seus braços ao descanso, quando a coordenação de Betão somente dormiu quando venceu as eleições.
Isso foi um grave erro!